Rui Manthur é 'Seu Nonô'


Seu Nonô, segundo as palavras de Navarro, é um personagem de participação pequena, porém, bastante significativa e especial, visto ter um pouco do espírito do próprio diretor. É um poeta que pertence ao núcleo dos desbocados e beberrões da cidade, uma pessoa de alma sensível, implicitamente apaixonado por Madalena, a personagem sensual e despudorada da trama.

Rui Manthur começou no teatro amador das escolas públicas, no idos de 1975, quando estas ainda tinham compromisso com arte-educação. No teatro baiano suas principais atuações foram em A Falha, dirigido por Sérgio Almeida; E aí, Comeu?, direção de Fernando Gomes; O Evangelho Segundo Maria, de Carmen Partenostro e Bodas de Sangue, de Nelson Vilaronga. No cinema trabalhou em Anjos do Sol, de Rudi Lagemann e no curta Ístmo, de Caetano Dias, ainda a ser lançado.

“Seria capaz de fazer qualquer coisa que Navarro quisesse, pois faço isso ao assumir um papel: me deixo conduzir pelo diretor e me entrego ao personagem. Esse trabalho é um marco na minha carreira porque, comentário sem bairrismo algum, mas, trabalhar com uma equipe quase toda do meu estado, percebendo o trabalho de alta qualidade que foi gestado, me dá a confiança de que, em breve, colocaremos uma bela história no cinema brasileiro.”, confessou Manthur.

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